Cá estou eu com a cabeça fervilhando,
pensando em algo para escrever. Um conto. Infantil, isso já tenho em mente.
Pois bem, já tenho imaginado o cenário, a personagem, tudo, mas falta algo.
Sabe como é? Um detalhe, aquela palavrinha mágica que dita o início do
trabalho, que me faz gritar “EUREKA!”
Eu
até posso ver aquele menino, o da minha estória - não pensem que sou louco-
indo pra lá e pra cá, até que ele se vira e fala: “Ei, tu não vai começar?”
Como se fosse fácil...
Neste
momento eu me sinto solitário, e nada daquele papo-furado de me sentir sozinho
no meio de uma multidão, nada disso. Nesses momentos eu me sinto sozinho, mas
eu quero ficar só, para escrever. Ou você acha que é fácil escrever com sua
esposa dizendo “Ah, não gostei disso”, “ah, você tem que mudar aquilo.” Às
favas! Quem está escrevendo?
Pois
é, mudar meu foco não me ajudou, mas agora tenho que voltar ao meu conto. Mas
espere aí um pouco, acho que encontrei... EUREKA!
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