domingo, 13 de maio de 2012

Por um fim aos Super heróis






            Antes de começar meu texto quero explicar uma coisa: Eu, como muitos outros, amo os quadrinhos, gosto de folhear suas páginas, sentir o cheiro do papel e gosto de correr às bancas todo fim de semana só para garantir uma nova revista. Meu gosto já passou por diversas fases, já gostei mais do Homem-Aranha, passei pelo Superman, X-Men, Hulk, até Spawn. Pois é, posso não ser o maior colecionador do mundo, posso não ler quadrinhos há tanto tempo assim –comecei a ler em 1998, e minha primeira revista foi Wolverine 54, da Editora Abril - mas por ter lido muito material, me considero capaz de construir o texto que se seguirá nas próximas linhas.
            Antes, porém, que me ataquem com ovos e frutas podres, gostaria também de explicar que minha intenção ao escrever este texto não é de maneira alguma pedir a extinção dos heróis que tanto amamos, mas sim, dar um fim a eles da maneira eu estão hoje em dia.
            Primeiramente, gostaria de começar com uma pergunta: Qual a idade média de um leitor de quadrinhos? 14, 15, 20, 30,40? Nunca fiz tal pesquisa, e ainda peço o direito de não ser atacado por isso, mas o gênero história em quadrinhos consegue abranger todas as idades, com uma temática de fácil entendimento e de entretenimento muitas vezes barato. Basta compará-las ao teatro, cinema e aos vídeos-games, tudo não passa de uma forma de entretenimento e não podem fugir disso, afinal, todas são úteis para fugirmos do dia a dia e mergulhar em um mundo fantástico onde homens podem voar e alcançar as estrelas. Mas se tudo é feito para entreter, divertir, por que, então, merecem um fim? Pense comigo no próximo parágrafo.
            Desde os primórdios, os quadrinhos se serviam do fantástico, dos homens alados, viagens espaciais, seres humanos com poderes divinos, capazes de parar uma locomotiva com as mãos, e alienígenas também. Esta é a essência das HQ´s, serem uma saída para os problemas do cotidiano, onde não precisamos nos preocupar com as contas à pagar, do chefe chato no emprego ou da namorada que pega no nosso pé. Nos quadrinhos estamos lado a lado com o Capitão America enfrentando o Caveira Vermelha, sendo arremessados pelo Colossus, e por que não, nos envolvendo com um belo anjo mulher ruiva dentro de uma capa vermelha de um uniforme. Os quadrinhos, assim como os clássicos da literatura, nos levam longe, expandem nossos horizontes, nos tornamos melhores leitores e críticos do dia a dia. Heróis nos ensinam valores como responsabilidade, honra, respeito e falam diretamente em nossos corações. Choramos e nos alegramos com nossos personagens favoritos e atire a primeira pedra quem nunca sentiu algo assim. Em diversos momentos as HQ´s são nossas vidas. Mas cometeram um erro: Quiseram trazê-los à realidade.
            Personagens como Superman, Batman ou Homem-Aranha estão por ai há décadas lutando por justiça, salvando vidas e até o universo, mas ai está o problema, um leitor, que nasceu em 1962, o mesmo ano em que o Homem-Aranha surgiu nas páginas de Amazing Fantasy nº 15, tem hoje 50 anos e Peter Parker? Nem sei afirmar, mas creio que tenha no máximo 30. Eu entendo que no universo dos quadrinhos os anos passam mais devagar, mas, assim como a literatura, ela respeita por diversas vezes o universo à sua volta, afinal, as gírias faladas nos anos 60 não são nem de longe as mesmas de hoje e isso se reflete nos personagens em si. Quando de sua criação, personagens como Pantera Negra tinha seu valor, mas hoje já não tem o mesmo sentido e personagens consolidados com o Capitão América precisam se reinventar para continuar a fazer sentido. Uma vez é a guerra contra o terrorismo, na outra o matam e o trazem de volta. Incrível como uma indústria tão rica não consiga criar soluções mais plausíveis, e olha que temos gênios do quilate de Frank Miller, Grant Morrison, Alan Moore, sem desmerecer os mais novos. Mas por que então trazer o mundo dos Super-heróis para os dias atuais? Simples, comodidade. É muito mais fácil se adequar aos acontecimentos que fazem parte do contexto de produção. É por isso que vimos um mesmo personagem conhecer os presidentes Kennedy, Reagan - desculpe, não conheço a ordem correta – Carter, Bush pai, Bush filho, Clinton, Barack Obama e irão conhecer os próximos 50 presidentes. Nós morreremos com nossos 99 anos e Bruce Wayne ainda será o Batman, não importa que surjam adaptações como o (ótimo) desenho animado Batman do futuro. Já tentaram construir histórias mais verossímeis, como Batman, o Cavaleiro das Trevas ou Watchmen, mas fica impossível fazer o mesmo todos os meses, com todos os personagens.
            Observe o Batman, por exemplo. Ele já foi baleado, surrado, envenenado, dado como morto, já o deixaram em uma cadeira de rodas, viajou no tempo, lutou ao lado de deuses e homens e anda por ai, cumprindo seu papel. Mas o tempo passa e que idade tem hoje? Confesso que não sei, mas creio que 38, talvez mais, talvez menos. Creio que os autores e a própria indústria deveria mudar sua maneira de agir, criar histórias mais palpáveis não ao mundo real, material, mas que considerem que como nos espelhamos em nossos heróis favoritos acreditamos que são de carne e osso e podem vir nos salvar. Para citar um exemplo, quando do ataque ás torres do World Trade Center, eu, como muitos que naquele momento assistiam perplexos as imagens pela televisão, imaginava que em algum momento o jato dos Vingadores apareceria para salvar os sobreviventes, ou que o Superman pudesse evitar a queda das torres. Mas isso não aconteceu. Eles, os heróis, não são reais. E nós sabemos disso, mas ainda são fontes de inspiração para muitos e não apenas entretenimento barato, como supracitado.
            Um exemplo em que me baseio para defender meu ponto de vista está nos mangás, os quadrinhos japoneses como todos sabem. Eles têm começo, meio e fim, Pegue o sucesso Dragon Ball. Goku começa suas aventuras ainda criança, passa para a adolescência, a vida adulta, casa-se, tem filhos, nasce sua neta, ele fica velho e prepara um sucessor para ele, afinal, sabe que está ficando velho e que a luta continua, que novos desafios surgirão. Apesar de a Saga GT ter sido levada à televisão, ficou mais que provado que o tempo de Goku e Cia já tinham passado. E os japoneses fazem isso muito bem, criam histórias agradáveis, por vezes fantásticas, que começam e terminam e você fica a par de toda trajetória do personagem e talvez seja esse o motivo de tamanho sucesso destes. Por outro lado, os comics americanos bebem e outra fonte e buscam a vida eterna para seus personagens, o que em parte pode ser entendido, afinal, toda vez que tentam por um substituto para algum herói, o público leitor reclama – muitas vezes devido ao fato dos criadores não criarem boas histórias, é claro – e acaba que os personagens nunca saem de cena. E Deus nos livre de um Homem-Aranha deixar de existir! Como a indústria irá sobreviver? Não defendo o fim dos super-heróis, reitero e sim do modo como são trabalhados.


            Personagens como o Hulk, com respeito aos seus fãs, já deu o que tinham que dar, e já fizeram de tudo com ele, o deixaram burro, inteligente, burro de novo, verde, cinza, vermelho, cor de rosa, azul. Sei que exagerei, mas a verdade é que não há mais histórias a se contar. Claro que histórias muito boas são contadas, mas acabam sendo uma brisa no deserto. E os X-Men?  Nem sei mais o que dizer, e confesso que ultimamente leio somente a revista dos Novos Vingadores, mas é triste ver que tudo continua a mesma coisa. O engraçado é que choro a morte da Jean Grey. Não sinto sua falta, acho incrível alguém ter coragem de matar algum peso-pesado, mas eles sempre voltam e isso me frustra. Foi-se o tempo em que a morte de um personagem me impactava, hoje recebo a noticia com um sonoro “Ah, não. Que droga!”, por que eu sei que mais cedo ou mais tarde ele irá voltar. Preciso listar? Vai ai alguns nomes: Superman, A própria Jean Grey, Hal Jordan, Colossus. Ah não, esse lembrei agora, como se eu não o visse todos os meses? BUCK BARNES!!!!! Mas talvez nem seja ele na verdade e sim um clone do Tiririca. E falando em clone, e o Superboy Kon-El? O que que é aquilo? Ah deixa pra lá, um personagem tão bom, tão mal trabalhado... É isso o que quero dizer. Se os quadrinhos fossem produzidos como os mangás japoneses, teríamos histórias fantásticas, material de primeira grandeza e com certeza seríamos leitores muito mais felizes, pois não foram poucas às vezes em que quis deixar de ler HQ´s por conta de uma fase ruim.
            Em suma, digo novamente que amo os quadrinhos e que eles abriram um universo totalmente novo para mim, que é o da leitura. Não fossem eles, eu nunca teria me interessado a ler romances e nem teria o conhecimento crítico que tenho hoje. Agradeço a todos os autores, desenhistas e editores das versões originais e das nacionais que trouxeram até mim este universo, mas como tudo na vida, meu gosto evoluiu, e não faço uma desconstrução do gênero e sim uma crítica que considero benéfica, e gostaria que os quadrinhos evoluíssem comigo e com os demais leitores, afinal, como diz a velha canção: “nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia”, mas parece que nos quadrinhos esse dia nunca passa...
           





PS: Qual seria o problema de Peter Parker estar velho demais para se balançar por ai e outro tomar o seu lugar? A luta continua, mas soldados têm de se aposentar um dia, até a velha tia May...

11 comentários:

  1. Eu sempre gostei de histórias fechadas, então a muito tempo não animo mais acompanhar nenhum quadrinho, as últimas coisas que li foram coisas do nipe de Sandman, Watchmen, Santo dos Assassinos e afins.

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  2. Tô começando o meu comentário com um texto que foi adicionado após o resto dele, por um motivo bem simples: eu costumo ir escrevendo o comentário conforme leio o texto, então vc vai ver que eu falei algumas coisas que vc citou mais pro fim. Não se assuste... huahua.
    Eu não sou tão fã de quadrinhos da mesma forma que vc, aliás, li muito pouco. Eu li mais alguns mangás, mas poucos também. Engraçado que neles há algum final e a história não costuma se adaptar, ela passa em uma era e termina por lá, essa cultura de ficar se adaptando parece ser algo da cultura ocidental mesmo, será que estou enganado? Não entendo pra fazer este tipo de comentário, mas é a impressão que passa.
    Um exemplo bem idiota disso não é nem HQ, mas sim desenho animado: Os Simpsons. Impressionante como passaram já 20 e tantas temporadas, vc pega episódios da primeira e da última e vê que elas são conforme suas épocas, ou seja, completamente diferentes. E as crianças cresceram? Os demais envelheceram? Não, continua tudo como se fosse o mesmo ano. Inclusive eles mesmos tiram sarro disso em algum(ns) episódio(s).
    PUTZ! Agora que eu fui ler o parágrafo sobre mangás, acho que a introdução do seu post meio que me fez pensar neles. Mas é bem verdade.
    Não vejo motivo pra desespero dos heróis saírem de cena, acho que poderiam acontecer histórias paralelas contando o final deles, problema é que aí vão ter aqueles noiados que vão ver as duas frentes e vai falar coisas do tipo "pq a história do passado não influenciou esse futuro da forma 'X'?". Talvez seja meio complicado mesmo.
    Essa das mortes não definitivas eu acho ridículo. Quando rolou a morte do Superman eu achei animal eles terem essa coragem, mas logo em seguida jogaram Phoenix Down nele (não sei como ele reviveu pra falar a verdade) e tirou toda a graça.
    E eu também gostava da idéia do Batman do Futuro, o desenho animado (não sei se tem HQ). Meio que completou parte da saga do Bruce Wayne, a saga onde ele agia. Pena que não vi mais o desenho por aí.
    Bacana o texto, quem sabe essa cultura mude um dia e comecem a surgir novos heróis, baseados ou não nos antigos que já cumpriram seu papel?
    Abraço

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  3. (Tchulanguero) cara,eu também prefiro arcos fechados, comprar minisséries e tal. As últimas que eu acompanhei foram Crise Infinita, da DC e Guerra Civil, da Marvel. O caso é que depois de Guerra Civil o Capitão América foi assassinado. Ok, mais um caça-níquel, mas na época rolava um boato de que queria substitui-lo por um nativo americano, parecia forçado mas podia rolar se caísse nas mãos de um Grant Morison ou Garth Ennis, mas preferiram reviver o Buck Barnes, que tinha morrido na 2ª Guerra e devia ter ficado por lá. Ai, a minha paciência, que já não andava lá essas coisas se esgotou e eu parei de ler quadrinhos mês a Mês. Compro uma edição muito esporadicamente.

    Pra você ter uma ideia do meu descontentamento. Não sei se você acompanhava o Homem-Aranha, mas pelos filmes e desenhos já dava pra sacar como ele protegia a sua identidade secreta. Pois bem, nessa mesma Guerra Civil, ele revelou ao mundo que era Peter Parker. Pra mim aquilo abriu um leque enorme de novas possibilidades, novas histórias, mas o que fizeram? Um mês de pois ele fez um pacto com o Mefisto e voltou a ter sua identidade secreta. Se vão fazer uma lambança dessas é melhor nem fazer...

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  4. Ah, e o Capitão América voltou dos mortos, numa trama forçadíssima, por causa do filme que estrearia nos cinemas... Tudo pra fazer dinheiro.

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  5. (gamer Caduco) Cara, eu tinha escrito uma resposta enorme, mas sem querer apaguei tudo... Vou tentar resumir agora, rsrs.

    Os americanos são capitalistas e mudar demais um personagem pode afastar os fãs mais puristas. Eu enxergo isto com maus olhos, pois todos nós crescemos e evoluímos, mas os personagens não. Eu comecei a ler quadrinhos em 1998, tinha 15 anos de idade, hoje tenho 29, sou casado e tenho uma filha. O Superman foi criado em 1938, asou-se em 1998 e até agora nada de filhos. E o Batman, então? Ai descobrem que ele tem um filho bastardo... Bah! Pra mim é forçação de barra. Pelo mesmo nos mangás os personagens cresce, amadurecem e suas respectivas séries acabam antes do leitor se enfurecer e jogar a coleção fora... Ficam apenas as boas lembranças dos personagens. Pegunte para qualquer um sobre Goku, Seiya, Yusuke Urameshi ou do anime Akira...

    Simpsons é o melhor exemplo de como as coisas são diferentes. Simpsons leva tudo no humor, um escracho com a própria sociedade americana e ninguém cresce para não se perder a identidade dos personagens - e com isso não perder dinheiro. Já com os super-heróis isto já é impossível, já que eles acompanham os tempos, como o Homem-Aranha ao lado de Barack Obama ou do Capitão América ao lado de Bill Clinton...

    O Superman na verdade não morreu, foi dado como morto e nos quadrinhos isso não é garantia de morte. E olha que todo mundo viu o cadáver dele. O fato é que ele tinha muita energia solar no corpo - e dai vêm seus poderes- e ele tinha uns robozinhos de Krypton que pegaram o corpo dele e usando tecnologia kryptoniana o reviveram. Hoje parece forçado, aliás, é forçado, mas na época foi legal justamente pela coragem que tiveram de matar um peso-pesado, e o retorno eu li e gostei, mas depois disso virou moda. Aleijaram o Batman e ele voltou a andar, mataram o Capitão América e ele voltou, mataram o Lanterna Verde Hal Jordan e ele voltou. Já encheu o saco!!!

    Pelo menos se usassem Phoenix Down faria mais sentido...

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  6. @João Roberto

    Além de tudo isso que você falou também, tem o problema de passar na mão de um milhão de roteiristas, e cada um quer fazer a coisa de um jeito. Nunca acompanhei Homem-Aranha não, aliás nunca consegui acompanhar HQ nenhuma por muito tempo, mas isso que você disse não me assusta nem um pouco.

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  7. Putz, me dá uma raiva tremenda quando acontece isso de perder o que escreveu, já passei por isso diversas vezes.
    Nem preciso perguntar sobre os personagens em questão, o que aparece de opinião boa sobre eles na Internet... o mesmo eu não vejo com heróis ocidentais, por mais fãs que eles tenham. Também enxergo com maus olhos esse lance deles nunca envelhecerem. Eu nem sabia que o Superman tinha casado ou que o Batman tinha um filho bastardo, de tantos universos e histórias que criam deles eu já tô bem perdido.
    Então, Simpsons também fala dos personagens e situações da época que passa cada temporada, mas é bem o que vc falou, eles tiram o sarro deles mesmos. Justamente isso é uma das coisas que fazem com que ele seja um grande sucesso.
    Os únicos que ficam aleijados e morrem definitivamente são personagens secundários, né? Batgirl, Robin, etc. Como que alguém fica aleijado e volta a andar? Pior que usam umas desculpas malucas. A do Superman eu fiquei sabendo e na verdade eu não gostei, ele tinha que morrer definitivamente ou sei lá. Enfim, tomara que um dia isso tudo mude...

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    1. "Os únicos que ficam aleijados e morrem definitivamente são personagens secundários, né? Batgirl, Robin, etc."

      Bem, sim e não...

      A Batgirl continua lá na cadeira de rodas, o Robin, bem, ele tinha morrido, mas voltou um tempo atrás como vilão. Ficquei tão louco quando soube que nem quis mais saber da história. Mas dai eles criam histórias que a gente sabe que fim vai ter. Um tempo atrás lançaram o arco "Batman: RIP". Isso, descanse em paz. A ideia é o Batman morrer e viver sua eternidade no céu dos herois dos quadrinhos, mas o que você acha que aconteceu?

      E a lista dos mortos que nunca foram é extensa, até a Tia May morreu e voltou (numa história forçadíssima em que ela foi substituída por uma atriz que mudou de rosto para viver o melhor papel de sua vida. Ela fez o papel tão bem que morreu no lugar da May. Enquanto isso a verdadeira Tia May era mantida em um lugar secreto por um antigo inimigo do Homem-Aranha que também tinha morrido. Quem? Norman Osborn, o 1º Duende Verde)

      Ah, e depois de tudo o que Normen Osborn fez ele ainda comprou o Clarim Diário, e virou um tipo de "todo-poderoso" do univeso marvel ficando no lugar do Nick Fury, ou coisa assim, não acompanhei direito essa fase.

      A Supergirl original, prima do Superman que tinha morrido em Crise nas infinitas Terras voltou também...

      Dia desses passei na banca e comprei uma minissérie do Flash chamada "Ponto de ignição", parecia boa,mas tomei um susto. O Flash em questão é Barry Allen, que tinha morrido também em Crise nas Infinitas Terras e voltou para ME assombrar.

      Se eu ficar aqui a lista vai ficar enorme, mas isso é só para você sentir o "drama" que é seguir quadrinhos hoje em dia...

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    2. Ah, esqueci de mencionar: O Lex Luthor foi eleito Presidente dos Estados Unidos!!!!

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  8. João sabe que ja li muito quadrinho mas tem dois que não posso deixar de indicar por serem diferentes e te prenderem de mais um é kick-Ass e o outro The Walking Dead - ja li todos existentes dos dois o segungo é mais facil de achar o primeiro to deixando o link pra galera que quiser conferir: http://tudofreedownloads.blogspot.com.br/search/label/Kick-Ass

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    1. Claro que sei, eu comecei a ler por causa de você...

      Olha, Walking Dead eu não conheço, mesmo, mas sou muito curioso... Já Kick-Ass é show, pena que não conheço muito. Valeu pelo link, vou ver agora mesmo hehe...

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