sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Prince of Persia - Super Nintendo

Dia desses eu estava conversando com um amigo, Uellinton, também conhecido como Buchecha (mas ele não gosta de funk, rap e essas coisas não, viu?) e ele disse que estava jogando Prince of Persia do Super Nintendo. Pois bem, ele ficou tão entusiasmado com o game que eu pedi pra ele escrever um texto dizendo o que achou do jogo. Ele enrolou, enrolou, enrolou mais um pouquinho e depois que eu pensei que ele já tinha escrito o texto el enrolou mais um pouco. Mas como eu sou brasileiro e naquela propagando infame dizia que brasileiro não desiste nunca, eu esperei e finalmente ele enviou o texto pra mim.                                  
Uellinton (Buchecha)

Eu nunca joguei POP, mas sempre ouvi e li falarem muito bem sobre ele, que era sucesso desde a época dos PC´s e tal, então, eu pedi que ele colaborasse com o blog.
Confira então o Texto. Obrigado Uellinton, valeu pela ajuda...


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PRINCE OF PERSIA - SUPER NINTENDO


Quem já não ouviu falar desse clássico dos jogos de vídeo game que é o Prince of Persia?
Então, um dia desses me deu uma vontade de jogar alguma coisa que ainda não tinha jogado até o final, fui lá, liguei meu computador, abri o emulador de Super Nintendo, e escolhi esse jogo.
No começo, como eu ainda não “tinha a manha” dos controles, a única coisa que eu fazia bem era cair em tudo quanto é armadilha que tivesse no jogo, podia ser até armadilha pra pegar rato que eu dava um jeito de cair e morrer nela. E por falar em armadilhas, mas como tem armadilha nesse jogo! Tem hora que o chão cai e a gente morre, tem hora que aparecem uns “espetos” do chão a gente morre, tem hora que desce uma espécie de “amaciante de carne”do teto e te esmaga, e ainda tem muito mais! E quando você não morre nas armadilhas, vem um guardinha com um facão de cortar cana e te mata! Mas esse “morrimento todo” é só até você aprender a jogar direito, e é a partir daí que o jogo fica divertido.
Bem, a história do jogo é a seguinte: o Jafar, que é o vilão do jogo, (o peludão!), tomou conta do palácio do sultão, na introdução do jogo mostra toda a triste história do nosso personagem: o coitadinho estava lá, nos jardins reais com sua namoradinha, que no caso era a princesa porque o cara não é fraco não, e os guardas chegam e o arrastam para o calabouço, e antes ainda dão uma surra no coitado! Bem longe dali, na suíte real, a princesa está desolada com a situação, de repente chega o Jafar e tenta “dar uns pega” na princesa, que não se rende dos encantos do tal bruxo, embora ele tenha um irresistível rosto azul, (???) e ele, fulo da vida lança uma maldição na pobre princesinha, fazendo aparecer uma ampulheta que marca 120 minutos, e esse é o tempo que você tem para chegar até ela, mas antes que passar por inúmeros desafios.
Se você nunca jogou Prince of Persia, e está procurando por um jogo de ação daqueles que a gente chega a ficar suado no sofá, esqueça, porque esse aqui é um jogo mais de raciocínio, por exemplo as vezes tem um portão fechado no inicio da fase e a gente tem que chegar praticamente até o final dela pra abrir o danado do portão e conseguir passar para a próxima fase. De vez em quando, até que tem umas lutas contra os guardas do palácio, mas são bem poucas e bem curtas, e alguns desse guardas estão em pontos estratégicos, pois se levarmos um simples golpe, caímos num abismo, ou depois fica impossível chegarmos nesse ponto novamente, pois o sem vergonha do guardinha fica plantado justamente no local onde você tem que subir, fazendo as vezes a gente passar até raiva!
Mas uma coisa eu posso afirmar com certeza, durante qualquer fase que seja, se tiver um buraco qualquer, pode ter certeza que você terá que se enfiar nesse buraco, pois nesse jogo, tudo tem uma razão de ser, e nada está ali só pra deixar o jogo mais bonitinho, como portões fechados, plataformas móveis, etc...
O que eu achei legal nesse jogo, e que a gente tem que prestar muita atenção, pois durante todo tempo tem armadilhas que podem, ou as vezes tirar apenas uma garrafinha da sua “barra de energia”. Nesse jogo a vida do personagem é contada em garrafinhas viu?! Se levar um golpe qualquer perde uma garrafinha, e quando acabarem todas elas, como diria nosso filósofo e também deputado Tiririca, você morreeeeeuuuuuu!
Ah, já ia me esquecendo, no início do jogo, o personagem começa apenas com três “garrafinhas de vida”, mas no decorrer das fases sempre tem algumas garrafinhas escondidas, e quando você consegue pegá-las, elas se juntam as outras aumentando assim seu “life”. 
Mas o que chama a atenção mesmo no jogo são os gráficos, (apesar de ser um jogo de Super Nintendo) os movimentos do personagem são perfeitos, para quem não sabe, esses movimentos foram copiados através de rotoscopia, uma versão pré-histórica do Motion Capture. (é gente, até pesquisei na internet!)
E os cenários então, no início, quando você ainda está no calabouço, as paredes são escuras, feitas de pedra, como se fossem paralelepípedos (que palavrão!) e conforme vamos passando de fase percebemos que estamos cada vez mais perto do chefão do jogo, só de olhar os gráficos do palácio, pois cada vez mais, a cada fase que a gente passa, o cenário vai ficando mais “luxuoso” em vista da primeira fase, que tem esqueletos acorrentados as paredes e uma sensação de escuridão que realmente deve se sentir quando se está em um calabouço.
Lutar contra os chefões é sempre um desafio, se você quiser, dá pra ficar “brincando de espadinha” o dia inteiro, mas é relativamente fácil passar por eles. Às vezes é mais difícil passar por um determinado ponto da fase o que matar o chefão da mesma.
Outra coisa que gostei muito é o fato de algumas vezes termos de fazer alguns movimentos mirabolantes, como sequências rápidas de saltos, ou ainda dar saltos em que você tem apenas uma tentativa para acertar, pois tem plataformas que não são fixas, e quando o personagem pisa em cima delas, elas acabam caindo, ou quando temos que descer de um andar no outro apenas soltando as mãos e segurando na beirada do andar mais baixo, usando apenas a força dos braços (essa nem o Super Homem faz!)
Um ponto negativo do jogo é o fato de não ter nenhum “checkpoint” durante as fases, porque quando a gente morre, independentemente de onde estejamos numa determinada fase, o jogo te envia para o início da fase em que estamos, o que deixa a gente com vontade de sair gritando! Mas pelo menos quando acontece isso o tempo que a gente perdeu não é descontado.
Mas no geral, se você estiver procurando um jogo apenas para se divertir (que foi o meu caso) eu recomendo esse Prince of Persia, pois embora ele seja um jogo em 2D, na minha humilde opinião, ele não deixa nada a desejar a esses jogos “modernos” de hoje em dia. E viva o Super Nintendo!!!





2 comentários:

  1. Esse é um clássico dos vídeo-games, excelente jogo. Sobre a captura de movimentos, é dito que o criador do jogo utilizou o irmão menor dele para fazer os movimentos e que o moleque ficou todo machucado durante o processo, tamanha era a dedicação com o jogo.

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  2. Caramba! Sério isso?

    Vou procurar mais a respeito.

    valeu T+

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